quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tome Partido!

Carta de Entrada no PSTU

“...e foi nesse momento que a juventude estava desorganizada, que percebi que precisamos superar grandes barreiras, e que sua força precisa ser somada a muita experiência dos trabalhadores”

Tome Partido!

Passado o período de aspirância, o que colocaria bem mais coerente como um grande período de experiência, é tempo de tomar partido. É tempo de está organizado.

Organizar-se, expressão que a burguesia tem aversão e por isso utiliza-se de grandes aparelhos ideológicos para que a juventude esteja cada vez mais dispersa e não se organize, justamente para que essa juventude não possa perceber o quão grande é o grito de esperança e rebeldia que podem fazer ecoar por ruas, praças e avenidas do mundo. E é desse modo que expresso minha entrada no PSTU, com um grande e caloroso grito de rebeldia, da maneira como fui acolhido por cada trabalhadora e trabalhador que compõe esse partido.

Por entender este partido como um grande instrumento na disputa da luta de classes e que minha militância que começou dentro das universidades, se solidificou quando pude transpor esses muros para estar ao lado de cada movimento social nas ruas, de cada manifestação por melhorias nas condições de trabalho, terra, moradia e direitos humanos. Foi percebendo que a parte que faltava na militância estudantil, pude encontrar na expressão de cada rosto sofrido, de cada punho erguido e em cada abraço vitorioso.

Foi por esse motivo que percebi, que minha voz somava-se a outras vozes, exploradas, sofridas e oprimidas, mas que nunca iam deixar calar-se. Nunca! E percebi isso nesse partido!

Entendendo isso, vi que as lutas por um SUS público, gratuito, de qualidade e que cada vez mais fosse universal, integral e igualitário ou a luta por um programa gratuito de acesso ao medicamento como forma de agir de maneira positiva no processo saúde-doença da população, não estavam separadas da luta por um modelo de sociedade socialista. E isso percebi nesse partido!

Que a luta por um “ambiente por inteiro” sem destruição da cultura de povos que construíram com a natureza uma relação de dinâmica e dependência harmônica não estava separada da luta por uma sociedade que não estivesse baseada na exploração do homem pelo homem. E é fundamental que meu partido seja cada vez mais proletário, socialista, democrático e formado por trabalhadores e trabalhadoras. E assim é o PSTU, assim é meu partido

Foi entendendo que essas lutas menores são necessárias, mas que somente somando força com os trabalhadores na luta contra o capitalismo e suas formas opressoras, posso consolidar cada vez mais vitórias sobre esse sistema.

“E fundamental é que o meu partido seja igual ao meu partido”: seja disciplinado, coerente teoria com prática, democrático e que o conjunto desse partido aprenda e esteja pronto para o movimento das massas.

"Nós sobreviveremos a tudo e a todos.
A maioria dos partidos de agora estarão sepultados quando a causa a que servimos se impunha ao mundo inteiro.
Então, nosso partido hoje perseguido será o grande partido da humanidade e esta, dona por fim do seu destino.
Toda história está a serviço do nosso ideal.
Ela trabalha com uma bárbara lentidão, com uma impassível crueldade. Mas estamos seguros dela."


Leon Trotsky

Para isso, esse partido tenha cumprido uma etapa superior e imprescindível: ter feito uma opção. Opção essa que é estar na luta contra o capital, contra a burguesia e contra suas formas repressão e opressão, para que essa sociedade seja superada e homem possa ser em sua plenitude, homem.

Por isso de punho erguido, digo que a partir de hoje estarei a disposição do meu partido, fortalecendo-o nas lutas diárias dos trabalhadores e da juventude, nos movimentos do campo e da cidade.

Nelson Júnior

Estudante do 7º período de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão

Estudante do 6º período de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão