segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Naquela Noite


Parecia ser mais uma daquelas longas noites frias, onde sentava naquele sofá, assitindo os programas mais chatos da TV...sem nada pra fazer. Sair na sacada e observei aquela fria noite, um céu estrelado e um luar que me alvejava a pele.
Meu pensamento, de repente, não mais que de repente, assume súbitas ilusões de ter você. Mas até onde a realidade me permitia ir, você não estva tão perto para que eu pudesse tocá-la e beijá-la.
Ao longe, percebo faróis de um carro que insite em vir na direção da minha casa, e por entre as árvores, percebo que aproxima-se cada vez mais. Ouço aquele buzinar suave, e reconheço, era você meu puro e doce amor.
Desci correndo as escadas para atender por uma porta que não parava de bater, que não parava de soar dentro do meu peito e que ecoava a fundo nos jardins. Ardentemente abri a porta e profundamente tomei-a em meus braços. E carreguei você!
Peguei não a rosa mais perfumada do jardim, mas aquela que jamais pudesse eliminar seu cheiro, mas que de certa forma iria lhe transformar no mais lindo quadro pra mim.
Abri o melhor vinho, não o mais forte, mais o melhor, pois jamais gostaria que ele me abstivesse dos lábios teus.
Nosso cenário de amor foi a mais triunfante noite de luar, e sobre as sombras das cortinas que o vento soprava mais forte pra presenciar o quanto te amo. Jamais pensei que aquela pensada noite de frio, fosse virar a mais quente e arrebatadora das noites. Admirava-me a cada emoção sua, aquele corpo sereno, e que jamais me procupei em encontrá-lo, pois sempre se comunicava com o meu, e os dois pensavam juntos.
A todo instante meu amor, via o suor do teu corpo, se juntar ao meu. Via a todo momento minha boca tocar sua boca, você fungava ferozmente em meu pescoço, que jamais se abstinha de acelerar minhas emoções.
Fazíamos amor de uma forma única, forma essa que me dava um resplendor de emoções, e que eu devolvia com o mais puro prazer de ter você todinha em meus braços.
A noite chegava ao fim, e o cantarolá das aves, mostrava, que o amor vale tudo, ardentemente, vale tudo.
Pegamos no sono, e quando acordei, pensei ter vivido um sonho...quando viro a minha mão pro meu lado direito, encontro você, só você, que me fez muito feliz.
Você me fez feliz, entre vinhos, flores, entre o cantarolá das aves, e entre o padecer da lua, mas jamais esquecerei...
...que só você me fez muito mais feliz, naquela noite!
Ps.; Acho que poderia ter terminado de outero jeito, mas tava muito confuso como terminaria, e precisava postar. Carlos, desculpas se demorei!

3 comentários:

Fóssil disse...

Que isso, rapá? ^^

A tua veia romântica anda bem desenvolvida e produzindo ótimas perólas, não é? Muito bacana mesmo, parabéns!

Anônimo disse...

Bacana Nelson, gostei de seus textos, vou criar coragem e fazer um blog pra mim. =] um Abraço.

Anônimo disse...

Nossa!!! Ah se eu fosse essa mulher... adoraria ouvir isso de um homem algum dia!!! Perfeito!